Na semana passada a Task force Monteiroi ou como quem diz o Grupo de Trabalho (SPEA, DRAM, DRAAC, PNG, CMSCG, Universidade dos Açores/IMAR, Universidade de Coimbra/MARE e Universidade de Cardiff, além do investigador Joel Bried/OKEANOS, ART, e da marítimo-turística Nautigraciosa) que tem vindo a desenvolver trabalho sobre a Ave do Ano, o endémico painho-de-monteiro Hydrobates Monteiroi reuniu-se mais uma vez no âmbito do Plano de Ação Internacional para a espécie aprovado há 3 anos.
Durante a reunião as várias entidades presentes com responsabilidade e interesse nas ações de conservação, monitorização, investigação e sensibilização pública relacionadas com o painho-de-monteiro apresentaram o trabalho realizado até ao momento.
Nos últimos 3 anos o progresso dos trabalhos é notório e permitiu atingir os objetivos deste plano de ação com alguma satisfação, através dos vários projetos e iniciativas implementadas pelas diversas entidades. Há mais conhecimento sobre a distribuição desta espécie no mar, mesmo fora da época de reprodução. Por outro lado, foram dados passos importantes na preservação dos principais ilhéus onde a espécie nidifica, quer pela manutenção e construção de novos ninhos artificiais, como na garantia de que estas áreas se mantêm seguras para a espécie.
É no entanto de salientar que ainda temos um longo caminho pela frente, que todos os intervenientes parecem estar cientes e comprometidos a caminhar em conjunto e fica clara a importância deste tipo de ferramentas - os planos de ação - para garantir a preservação do bom estado das nossas populações de aves selvagens.
Para terminar, deixamo-vos com uma obra de ficção baseada em factos verídicos sobre a Ave do Ano, com a participação de alguns dos investigadores, vigilantes e técnicos que tem vindo a colaborar na conservação do painho-de-monteiro.
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