quinta-feira, 7 de março de 2024

Quantos milhafres existem nos Açores?

Dias 6 e 7 de abril, a SPEA convida-o a ajudar a contabilizar a única ave de rapina diurna dos Açores

O milhafre ou queimado como é conhecido no arquipélago é uma presença assídua nos céus dos Açores e bem conhecido dos açorianos. Nos dias 6 e 7 de abril, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) convida-o a contribuir para a ciência e a conservação, participando no Censo de Milhafres.


Este censo pretende contribuir para avaliar o estado da população da única ave de rapina diurna que nidifica no arquipélago: o milhafre (Buteo buteo rothschildi) facilmente observável e medindo entre 1,10 e 1,30m da ponta de uma asa à ponta da outra. Anualmente, durante um fim de semana, dezenas de voluntários percorrem, de olhos postos no céu, 7 das 9 ilhas dos Açores onde a espécie ocorre. Os dados recolhidos por esses voluntários têm permitido aos especialistas aprofundar o conhecimento sobre diversos aspetos da biologia da espécie, tais como o comportamento e os habitats mais utilizados e acompanhar a sua evolução.

Foto: Rui Teixeira

Com o Censo dos Milhafres, a SPEA acompanha a situação desta espécie nos Açores e na Madeira, onde é conhecida como manta (em Portugal continental, a ave é apelidada de águia-d’asa-redonda). Desde o início do censo, em 2006, já participaram 2645 voluntários em ambos os arquipélagos, e já se observaram perto de 10 000 aves, elevando esta iniciativa ao maior projeto de Ciência Cidadã coordenado pela SPEA.

“O sucesso deste censo depende da participação dos voluntários que nos ajudam a acompanhar os milhafres e mantas nos Açores e Madeira. Em 2023, tivemos um aumento do número de novos voluntários a participar. Este ano, temos como objetivo aumentar o número de percursos realizados em ilhas como Terceira, Pico, Faial e São Jorge. Convidamos toda a gente a juntar-se a nós, e a trazer a sua família e amigos”, diz Ana Mendonça, técnica da SPEA.

Foto: Ana Mendonça

Os milhafres podem ser observados um pouco por todo o lado, desde as zonas florestais e pastagens até aos centros urbanos. São frequentemente avistados a voar ou pairar no céu, ou pousados em cima de muros, postes ou outros pontos altos de onde possam avistar os roedores de que se alimentam. Estas águias são predadores de topo: comem também pequenas aves, insetos e minhocas, sendo importantes para a regulação dos ecossistemas onde se inserem. Apesar da crescente consciencialização, o milhafre ainda enfrenta desafios como o envenenamento, a eletrocussão em linhas elétricas ou até mesmo o atropelamento.

Em 2023, 83 miúdos e graúdos voluntariamente percorreram mais de 1228 km para contar milhafres nos Açores. Foram observados um total de 310 milhafres, sendo possível estimar que existem 2294 aves no nosso arquipélago.

Para participar não é preciso saber de ciência, nem ser um especialista: basta conseguir identificar esta ave de rapina e querer contribuir. Para o fazer, contacte a SPEA através do email acores@spea.pt, para definir o percurso que irá fazer em busca de milhafres.

Para dar a conhecer todos os pormenores e esclarecer  eventuais dúvidas,  a SPEA organiza ainda o webinar gratuito “Censo de Milhafres/Mantas” a decorrer no dia 27 de março.

“Agradecemos a todos os voluntários que têm participado e apelamos a que se juntem novamente a nós nesta 17ª edição” diz Ana Mendonça.

Saiba mais sobre como participar

Inscreva-se!

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Formação profissional dos jovens para a conservação da natureza nos Açores

Em 2023, a SPEA Açores recebeu 15 jovens no âmbito de diversos programas de estágio Erasmus+, Eurodisseia e programa Estagiar do Governo dos Açores. Foram perto de 15 500 horas de formação efectiva realizadas, tornando esta uma vertente importante do trabalho da SPEA na Região Autónoma dos Açores que vai para além da conservação das aves e dos habitats e que passa pela educação ambiental e formação profissional de jovens na área da conservação da natureza.

Estes jovens profissionais, com várias origens desde Espanha, País Basco, Alemanha e Bélgica, integraram a nossa equipa por períodos que variaram entre os 3 a 12 meses, estando totalmente integrados em diversas ações de conservação nos projetos desenvolvidos pela SPEA nos Açores, mas também nos Viveiros de Produção de Plantas Nativas dos Açores e no Centro Ambiental do Priolo.

A recepção destes jovens é uma mais valia para a SPEA e para a comunidade açoriana que ultrapassa a aquisição de competências e /ou experiência profissional ou do apoio em trabalhos a decorrer. Permite que estes estagiários possam conhecer a cultura e tradições dos Açores estando integrados na comunidade local durante o seu período de permanência e contribuindo positivamente para a mesma.


A SPEA agradece todo o vosso trabalho e espera que a experiência tenha sido uma mais valia para o futuro profissional de todos!


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Os viveiros de produção de plantas em números

O viveiro de plantas nativas da SPEA, nos Açores, produziu em 2023 mais de 32.000 plantas de 20 espécies nativas, entre elas, espécies arbóreas arbustivas e algumas plantas herbáceas.

Para 2023, o desafio delineado para os viveiros de produção de plantas não era a quantidade de plantas produzidas, mas sim qualidade das plantas. O objetivo era ter plantas mais saudáveis, ou seja, sem os problemas fitossanitários tão comuns. 

Estufa de produção de plantas

Viveiro exterior para aclimatização de plantas

De forma a conseguir cumprir os objetivos propostos, foi seguido um plano de fitossanidade vegetal, onde for possível verificar, que as plantas em viveiro em 2023 estavam com muito menos problemas a nível de fungos, insetos, falta de nutrientes, entre outros. Para além disso, a implementação deste plano permitiu até, em alguns casos, ter-se maiores taxas de germinação de cada espécie e até crescimentos anuais, permitindo ter plantas de maior tamanho em menos tempo, como o caso do Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), Louro (Laurus azorica) e o Azevinho (Ilex azorica).


                                                    Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia)

Azevinho (Ilex azorica)

Louro (Laurus azorica)

Por fim, em 2023 foram plantadas mais de 37.700 plantas na área da Mata dos Bispos, área esta que está a ser intervencionada no âmbito do projeto LIFE IP Azores Natura. No total, desde o inicio do projeto em 2019, já foram plantadas mais de 88.400 plantas só nesta área de intervenção.

Plantas com mais de 2 anos numa das áreas intervencionadas pelo projeto


Técnicos da SPEA recebem formação em primeiros socorros

A equipa  da SPEA Açores esteve, esta semana, em formação para melhor responder a situações em que a assistência adequada a uma vítima ou doente pode fazer a diferença.

Esta formação, certificada pela Emergency First Response Corp e ministrada pela Best Spot Azores Dive Center, permitiu que 11 técnicos e operacionais da SPEA Açores adquirissem competências em cuidados primários, secundários, na utilização de desfibrilador e administração de Oxigénio, tanto em adultos como crianças. Permitindo que o programa de atividades do Centro Ambiental do Priolo, tanto em escolas como para a comunidade em geral, tenha esta mais valia e o trabalho desenvolvido no campo pela operacional da SPEA seja o mais segura possível.


Após 3 dias de formação teórica e prática, fica a sensação de missão comprida e a garantia de que a prevenção é sempre o melhor caminho para garantir que acidentes não aconteçam e se evite a necessidade de recorrer a qualquer uma das práticas adquiridas nesta formação. 



A SPEA agradece à Best Spot Azores e ao formador Bruno Sérgio bem como aos formandos que tornaram esta formação um sucesso e um passo importante para a segurança de todos os que participam nas nossas atividades e nas ações de conservação a decorrer no campo!👏

Não se esqueça que prevenir é sempre melhor que remediar!

LIFE IP AZORES NATURA: 4 anos a monitorizar, avaliar e proteger as Sentinelas dos Oceanos (aves marinhas)

O Projeto LIFE IP AZORES NATURA está a monitorizar, avaliar e proteger aves marinhas desde 2020 no Ilhéu da Vila (Sta. Maria), Ilhéu da Praia e ilhéu de Baixo (Graciosa) e ilhéu do Topo (São Jorge). 

Nos últimos 4 anos uma equipa integrada (SPEA, Direção Regional das Políticas Marítimas, Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas e Parques Naturais de ilha) com experiência na monitorização e conservação das aves marinhas implementaram a metodologia definida (MSII Consortium, 2018) no relatório base para a avaliação do Bom Estado Ambiental das águas da Macaronésia, com as aves marinhas como sentinelas do oceano (Macaronesian Roof Report). 

Esta foi adaptada e integrada nos Planos Operacionais do projeto monitorizando e avaliando o estado das populações de 5 espécies de Procellariiformes: roque-de-castro Hydrobates castro, frulho Puffinus lherminieri, painho-de-Monteiro Hydrobates Monteiroi, alma-negra Bulweria bulwerii e cagarro Calonectris borealis.

Frulho no ilhéu da Praia

 A avaliação das populações é realizada seguindo os critérios da Diretiva Quadro Estratégia Marinha, nomeadamente a abundância (parâmetros: contagem de ninhos BP (breeding pairs, casais reprodutores) e monitorização acústica passiva com recurso a unidades de gravação autónomas, ARUs para as espécies de painhos, em BP) e de demografia (parâmetro: sucesso reprodutor BS (%), ou taxa de ocupação TO (%) (alma-negra no ilhéu de Baixo) e taxa de sobrevivência SR (%)). No mínimo e sempre que possível foram realizadas 3 monitorizações por espécie em cada colónia para avaliar estes parâmetros.


Vigilante Joana Lourenço (Parque Natural da Graciosa) a monitorizar os ninhos artificiais de roque-de-castro. Foto: Pedro Raposo/Parque Natural da Graciosa

No total foram realizadas 94 monitorizações (35 monitorizações direcionadas ao cagarro, 19 para a alma-negra, 13 para o frulho, 10 para o roque-de-castro e 17 para o painho-de-Monteiro) em vez das 118 previstas, em virtude das condições climatéricas adversas. 


Rita Câmara (Parque Natural de Santa Maria) a monitorizar colónia de frulho no ilhéu da Vila

A avaliação dos Procellariiformes enquadra sempre que possível os valores de referência históricos e a informação disponível anterior ao período do projeto, de forma, a obter tendências populacionais e permitir uma avaliação das espécies por colónia. 

No ilhéu da Vila os resultados foram: alma-negra (72 BP, 52 BS), frulho (23 BP, 57 BS), roque-de-castro (49 BP, 257BP monitorização acústica passiva) e cagarro (105 BP, 66 BS).

No ilhéu da Praia são: painho-de-Monteiro (67 BP, 112 BP monitorização acústica passiva, 42 BS e 86 SR), frulho (17 BP, 49 BS), roque-de-castro (121 BP, 276 BP monitorização acústica passiva e 47 BS) e cagarro (62 BP, 76 BS).

No ilhéu de Baixo são: painho-de-Monteiro (135 BP monitorização acústica passiva e 79 SR), roque-de-castro (300 BP monitorização acústica passiva), alma-negra (17BP, 74 taxa de ocupação TO, 76 SR) e cagarro (61 BP e 61 BS).

No caso do ilhéu do Topo foram 3 realizadas prospeções com confirmação da nidificação de painho-de-Monteiro e indentificação de 2 ninhos, a população foi estimada em 9 BP através da monitorização acústica passiva. 

Confirmação nidificação painho-de-Monteiro (anilhagem) no ilhéu do Topo
  Foto: Beatriz Martins

Uma vez que a taxa de sobrevivência depende do esforço de Captura-marcação-recaptura, não foi possível determinar este parâmetro para a maioria das espécies, dadas as condições climatéricas adversas que limitaram o acesso aos ilhéus, o que será facilitado nos próximos anos, uma vez que durante os últimos 4 anos todas as equipas técnicas dos Parques Naturais foram capacitadas no terreno, no total 232h de formação prática, permitindo assim aumentar o número de equipas  de pessoas com valências para monitorizar e manusear as aves marinhas em questão, potenciando assim, a implementação da monitorização e a avaliação a longo-prazo destas espécies prioritárias para a região.

Capacitação da vigilante da Natureza Joana Lourenço em anilhagem com redes verticais no ilhéu de Baixo 

Para terminar, foram 4 anos de desafios e aventuras entre as aves marinhas, onde o esforço conjunto desta equipa maravilha contribuiu para a implementação da monitorização uniforme que permitiu avaliar o estado das populações de Procellariiformes. 

Este é o primeiro grande passo para colmatar as lacunas de informação e garantir (nas próximas fases do projeto) assim a avaliação destas espécies a longo-prazo e no futuro integrar metodologias complementares autónomas com as tradicionais possibilitando a avaliação do estado das aves marinhas mesmo quando há "Mau Tempo no Canal", Vento Encanado ou Mar Marafado.

Parte da equipa técnica das aves marinhas em trabalhos no ilhéu do Topo
Foto: Beatriz Martins


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Galardão “Noite com Vida” nos Açores

O galardão “Noite com Vida” é um reconhecimento público criado no âmbito do projeto LIFE Natura@night aos estabelecimentos ligados à hotelaria, mas não só, que pretendam adotar ou melhorar critérios de boas práticas de iluminação nos seus espaços exteriores ou que sejam visíveis para o exterior. com o objetivo de reduzir os níveis de poluição luminosa na Macaronésia: Madeira, Açores e Canárias

Para além da preservação do património natural e mitigação do impacto da poluição nos ecossistemas, para os empresários interessados advêm vários benefícios que começam logo pela poupança de energia que se reflete no plano económico, pela promoção do bem estar dos seus clientes, pelo reconhecimento dos mesmos do esforço colocado na adoção de boas práticas, divulgação do mesmo pelos seus pares e nas redes sociais da entidade promotora do projeto LIFE Natura@Night e a oportunidade de fazer parte de uma rede restrita de entidades que promovem os mesmos ideais.

No caso dos Açores, é possível iniciar o processo de adesão desde o início de 2024 sendo possível o pré-registo online de qualquer estabelecimento em todas as ilhas dos Açores. O regulamento deste galardão inclui os critérios de boas práticas de iluminação, que os estabelecimentos devem ter em conta nos seus espaços exteriores ou espaços que sejam visíveis para o exterior, sem necessidade de investimento monetário. 

Consulte o REGULAMENTO

A SPEA faz o convite a todos os empresários interessados em saber mais sobre o Galardão “Uma Noite com Vida” e em implementar estas medidas nos seus espaços  uma vez que são várias as  vantagens, entre as quais destacamos: uma maior promoção, visibilidade e, obviamente, poupanças nos custos de eletricidade.

Preencha este formulário se quiser maior informação.

Mais informação em: www.naturaatnight.spea.pt.


Escolas dos Açores “Dão vida à noite”

As escolas dos Açores podem colaborar para dar vida à noite e aprender sobre biodiversidade noturna e poluição luminosa aderindo aos Programas de Educação Ambiental do projeto LIFE Natura@night adaptados para todos os ciclos de ensino e para todas as ilhas dos Açores.

Este projeto promove um conjunto de atividades para escolas, dinamizadas pela SPEA em São Miguel, Santa Maria, Flores, Corvo e Graciosa e pela Direção Regional das Politicas Marítimas no Faial, Pico, São Jorge e Terceira.

Para as escolas das ilhas de Santa Maria, São Miguel, Graciosa, Flores e Corvo podem solicitar a realização de atividades através de um formulário online ou através do e-mail centropriolo@spea.pt.

Para as escolas das ilhas de Faial, Pico, São Jorge e Terceira podem contactar com a Direção Regional das Politicas Marítimas através do email info.drpm@azores.gov.pt ou clara.b.rodrigues@azores.gov.pt com o seguinte assunto: “Projeto Natura@Night - Educação ambiental/Nome da Escola”. No email deve constar a data da atividade, o ano letivo e o número de alunos.


Alguns exemplos das atividades disponibilizadas são:

O Conto do Morcego João

Esta atividade consiste em contar e interpretar o conto do João, a história de um morcego que vive pacificamente na floresta e se vê sem casa devido à interação humana. Após a narração do conto, poder-se-á complementar com atividades de pintura, construção do morcego em cartão ou realizar a representação do conto. Ciclo recomendado: Pré-escolar | Duração: 45 minutos

O Conto do Zeca Cagarro

Esta atividade consiste em contar e interpretar o conto do Zeca, a história de um cagarro jovem que sai do ninho e fica muito confuso com as luzes dos humanos. Após a narração do conto, poder-se-á complementar com atividades de pintura, construção do cagarro em cartão ou realizar a representação do conto. Ciclo recomendado: Pré-escolar | Duração: 45 minutos

O Cagarro vai à minha escola

Palestra sobre uma espécie emblemática nos Açores, o Cagarro, que servirá, essencialmente, para a divulgação sobre a campanha do SOS Cagarro, a acontecer no início do ano letivo. Nesta palestra abordar-se-á as questões relacionadas com a campanha, nomeadamente, explanação da ave, poluição luminosa, problemas e soluções e explanação sobre a campanha, bem como o período de duração. Ciclo recomendado: 1º Ciclo | Duração: 45m


WORKSHOP Morcego dos Açores

Apresentação dinâmica com recurso ao um modelo de morcego de cartão, onde as crianças vão colando as partes constituintes do morcego (asas de mamífero, cabeça, zona produtora de ultrassons), enquanto se fala sobre a espécie, dos seus benefícios (e.g., controlador de pragas), mitos e ameaças (i.e., poluição luminosa). No final, haverá um momento de criação de um morcego de cartão. Ciclo recomendado: 1º Ciclo | Duração: 45m

Palestra “Porque caem os Cagarros?”

Palestra sobre uma espécie emblemática nos Açores, o Cagarro, que servirá, essencialmente, para a divulgação sobre a campanha do SOS Cagarro, a acontecer no início do ano letivo. Nesta palestra abordar-se-á as questões relacionadas com a campanha, nomeadamente, explanação da ave, poluição luminosa, problemas e soluções e explanação sobre a campanha, bem como o período de duração. Ciclo recomendado: 2º e 3º Ciclo | Duração: 45m

Palestra "Quem vive à noite"

Palestra sobre a grande diversidade de seres vivos com hábitos noturnos em que se dará énfase a espécies altamente prejudicadas com a poluição luminosa (e.g., insetos, morcegos). Ciclo recomendado: 2º e 3º Ciclo | Duração: 45m

WORKSHOP Morcego dos Açores

Apresentação dinâmica sobre o morcego dos Açores, onde os alunos deverão aprender sobre ecologia da espécie, mitos, importância da conservação e ameaças. No final, haverá um momento onde iremos procurar um local perto da escola para observar morcegos, com a utilização do Echometer para transformar os ultrassons em audíveis. Ciclo recomendado: 3º Ciclo | Duração: 1h30

Palestra “Poluição luminosa: a ameaça desconhecida”

Palestra sobre a poluição luminosa, uma ameaça à nossa biodiversidade noturna. Será abordada a sua definição, as consequências/efeitos e as soluções passíveis de serem colocadas em prática. Ciclo recomendado: Secundário | Duração: 45m


O plano de atividades de educação ambiental desenvolvido pela DRPM para as escolas do triângulo, tem como principais objetivos: conhecer as espécies noturnas, como aves marinhas, insetos e morcegos; sensibilizar para a problemática da poluição luminosa nos Açores, perceber os seus impactos e como mitigar esta ameaça. Estas atividades foram definidas consoante os níveis (anos letivos dos alunos) que constituem o público-alvo: ensino pré-escolar, primeiro ciclo, segundo/terceiro ciclo e ensino secundário. No ensino pré-escolar estão programados contos ou uma simulação prática de como procurar e salvar uma ave marinha. Relativamente ao primeiro, segundo e terceiro ciclo encontram-se planeadas diversas atividades desde ateliers de pintura e recorte, como jogos didáticos e palestras para dar a conhecer as diferentes espécies noturnas que são afetadas pela poluição luminosa e sensibilizar para a sua conservação. Em relação ao ensino secundário estão planificados debates, palestras e diferentes atividades sobre as ameaças que afetam a biodiversidade noturna.