A produção de plantas em viveiro faz-se essencialmente por sementes. No entanto, este ano, decidiu-se voltar a implementar uma técnica que a SPEA não usava há alguns anos, produção de plantas por estacaria.
Analisando o espaço existente em viveiro e tendo em conta que havia espaço disponível nas mesas, implementou-se a produção por estacaria que implica a recolha de partes de plantas para enraizamento em viveiro. Este tipo de produção já não era utilizada no nosso viveiro desde 2013.
Todavia, há um senão neste tipo de produção, relacionado com a variabilidade genética de cada espécie. Foram recolhidas algumas estacas de Louro (Laurus azorica), Azevinho (Ilex azorica), Pau-branco (Picconia azorica), Ginka-do-mato (Prunus azorica), Folhado (Viburnum treleasei) e Uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum).
A maneira mais correta de recolher estacas, é efetuar um corte na diagonal e remover até 50% da folhagem para reduzir a perda de humidade da estaca. Depois de recolhidas, as estacas foram levadas para o viveiro e colocadas numa camada de substrato, previamente preparando para este fim, para as estacas poderem enraizar. Utilizou-se uma solução de aminoácidos de forma a poder estimular o enraizamento de cada estaca.
Algumas das espécies como o Louro, têm anos em que a quantidade de sementes recolhida é muito reduzida, ou quase nula, o que faz com que este processo sejam uma alternativa de produção para aumentar a disponibilidade de plantas desta espécie.
Um agradecimento especial aos nossos estagiários, Lucia Hevia e Ivan Garcia, pelo esforço em desenvolver novas metodologias de estacarias e enraizamento de produção de plantas em viveiro.
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