A SPEA Açores dá as boas vindas aos cinco novos estagiários que vêm de Espanha e ficarão nos Açores até julho com uma bolsa de estudos Erasmus.
Jorge Soto Bardera, Alejandro Muñiz Fandiño e Laura Pérez Delgado estudaram gestão florestal e ambiental na Escola de Capacitación Agraria de Villaviciosa de Odón, Madrid.
O Jorge Soto tem 21 anos, sempre gostou da natureza. Participou de projetos de reflorestamento de olmos resistentes à doença holandesa do ulmeiro e trabalhou num castanheiro em Cadalso de los Vidrios, Madrid. Jorge espera poder ficar mais tempo nos Açores.
A Laura também estudou para ser professora na Universidade Autônoma de Madrid e trabalhou durante muitos anos com crianças em educação ambiental. Ela participou como voluntária numa anilhagem científica, pois os pássaros sempre foram uma das suas grandes paixões. Laura é também ilustradora de animais e publicou alguns de seus desenhos em várias revistas. De momento está nos Açores para colaborar no projeto LIFE IP Azores Natura para a recuperação do habitat natural do Priolo. Ela, quando a bolsa terminar, quer ficar mais tempo nos Açores para poder continuar a aprender e a colaborar em projetos de conservação ambiental.
O Alejandro é apaixonado pela natureza desde muito jovem, uma das suas predileções são as aves. Possui larga experiência na agricultura biológica e tem colaborado em vários projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Ele tem o prazer de colaborar com SPEA neste projeto de conservação, pois atende a todos os seus maiores interesses e os Açores são um lugar espetacular para isso.
Os outros dois estagiários, o Adrián Ramírez Tejada e o Jorge Galindo Pérez vêm da Escola Técnica de Silvicultura e Gestão do Ambiente Natural em El Escorial, Madrid.
O Adrián tem 20 anos e está a divertir-se muito com o trabalho que está a desenvolver. Diz que “o sitio é ainda mais bonito do que esperávamos e os nossos colegas tornaram-se amigos instantaneamente. O Nordeste e as aldeias vizinhas são prados verdes rodeados pelo Atlântico profundo, no sopé de montanhas verde-fósforo. As paisagens chamam a atenção porque a vegetação da serra é totalmente densa e artificial, dominada por espécies exóticas. Cuidamos da recuperação deste habitat criando uma casa ideal para o priolo. Um objetivo claro a cumprir, acompanhado pelo calor de uma família”.
Jorge Galindo, de 21 anos de idade, responde à questão de como ele classificaria a experiência:
“Como qualificar a experiência nos Açores? Fácil, fantástico. A linha entre o trabalho e o hobby é esbatida por estar rodeado por colegas tão maravilhosos e por uma paisagem praticamente retirada dos livros de Júlio Verne, cheia de fantasia e querendo entrar neles como se fosse uma odisseia, causando-lhe um deleite visual que poucos lugares do mundo conseguem tocar, vastos prados de cores vivas banhados pelo fundo azul infinito do Atlântico, não só voltaria aos Açores, como ficaria aqui indefinidamente se pudesse”.
Sejam bem vindos aos Açores!
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