quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Concurso "Vamos dar um nome à cria da Lua-de-mel no Corvo"

A cria de Cagarro Calonectris borealis mais famosa do mundo já tem quase 60 dias de vida. Por volta dos 90 dias de vida, para meados de Novembro, a cria vai abandonar o ninho e aventurar-se pela primeira vez no mar. Mas até lá a cria precisa de um nome, tal como as anteriores, a Hypnos e a Luz.

Como se vai chamar a cria da Lua-de-mel 2015?

Ajude-nos a escolher o nome e acompanhe em directo a vida da cria de Cagarro directamente da ilha do Corvo. Coloquem as vossas sugestões no facebook do Centro Ambiental do Priolo (https://www.facebook.com/centropriolo) até dia 30. A sugestão com mais votos irá receber um Guia das Aves Comuns de Portugal.

Obrigada pela vossa colaboração! A cria agradece!

Continuem a acompanhar a sua aventura em

http://cagarro.spea.pt/




Extensão ao Nordeste do Festival Cine’Eco I Seia 2015 - 24 a 27 Setembro


Extensão ao Nordeste do Festival Cine’Eco | Seia 2015 - 24 a 27 setembro


Sessões gratuitas no Centro Municipal de Atividades Culturais da Vila do Nordeste


24 Setembro
10h00 – Curtinhas Cine’Eco para crianças dos 6 aos 10 anos (60 min.)
20h30 – Dança das Luzes, Filippo Rivetti, Austrália, 2014 (4’)
– Última Chamada. O que Ainda Não Foi Contado Sobre a Crise     Global, Enrico Cerasuolo, Itália, 2014 (90’)

25 Setembro
20h30 – A Balada do Saco Plástico, Jonas Benarroch, Espanha, 2013 (2’)
– Costa da Morte, Lois Patiño, Espanha, 2013 (84’)

26 Setembro
20h30 – Limite Zero, Helena Hufnagel, Alemanha, 2012, (28’)
– Neram N’Dok, Luís Melo, Diogo Ferreira, Emanuel Ramos, Portugal/Guiné Bissau, 2013 (40’)

27 Setembro
20h30 – Mbeubeuss, O Terreno Fértil para a Esperança, Nicolas Sawalo Cisse, Senegal, 2014 (95’)

Sinopse e outras informações a disponibilizar em breve.
Org. CMN, SPEA, Observatório do Mar dos Açores e Cine’Eco I Seia


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Recolha de semente no LIFE+ Terras do Priolo

O período de verão e início de outono é o momento certo para a recolha das sementes de plantas nativas que serão depois utilizadas nas ações de recuperação do habitat do priolo. Parte destas sementes vai dar origem a plantas em viveiro para posterior plantação e a outra parte será utilizada directamente nas áreas em recuperação através das técnicas de hidrosementeira. Mais um dos trabalhos em curso no LIFE+ Terras do Priolo. 

As sementes de plantas herbáceas são as primeiras que são recolhidas. Estas plantas produzem grandes quantidades de semente, como é o caso do Patalugo (Leontondon sp.), Sargasso (Luzula purpureosplendens), Bracel-do-mato (Festuca petrae), entre outras. Como são espécies que estão muito dispersas pela ZPE Pico da Vara/Ribeira do Guilherme é necessário percorrer muitos quilómetros para encontrar as sementes destas espécies.


A partir de Agosto e até quase ao final do ano, as restantes espécies nativas são recolhidas mais facilmente já que são espécies que se encontram em maior quantidade no terreno. São também recolhidas algumas sementes de espécies como a urze (Erica azorica) faia (Morella faia), Louro (Laurus azorica). Estas espécies são produzidas em maiores quantidades nos Viveiros Florestais do Nordeste, sendo utilizadas em diversas áreas, incluindo algumas das áreas de intervenção de habitat do prioloNo entanto existem também espécies nativas mais difíceis de encontrar devido à sua raridade, nomeadamente algumas espécies arbustivas tais como a ginja do mato (Prunus azorica), sanguinho (Frangula azorica) e Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia)

Durante esta época de recolha de sementes de espécies nativas açorianas percorrem-se muitos quilómetros por toda a ZPE para recolher as sementes que serão fundamentais para a recuperação das áreas naturais.

Onde o Casal da Lua-de-Mel do Corvo busca alimento para a sua cria?

Os cagarros durante o dia abandonam os seus ninhos em busca de alimento para as suas crias. As suas crias ficam sozinhas e vulneráveis nos ninhos e esperam que um dos progenitores venha com a pescaria do dia. O casal do lua de mel do Corvo não é excepção (acompanhe online em cagarro.spea.pt).


Para perceber por onde se deslocam, os investigadores do MARE (Centro de Ciências Marinhas e Ambientais) da Universidade de Coimbra colocaram GPS no casal e os resultados obtidos durante o mês de agosto são surpreendentes. Os cagarros fazem viagens curtas e longas. As mais curtas localizam-se no canal entre a ilha das Flores e a ilha do Corvo. Durante as viagens mais longas e por mais dias deslocam-se a centenas de quilómetros por diferentes bancos submarinos.


Os GPS normalmente são dotados de sensores de pressão e humidade que permitem saber se a ave está a voar ou a mergulhar em busca de alimento. Estes novos dados permitem conhecer as rotinas destas aves marinhas para ajudar a estabelecer planos de conservação. 


Agradecemos ao Dr. Jaime Ramos e ao Filipe Ceia pela cedência dos dados.