segunda-feira, 23 de junho de 2014

Monitorização de roedores em Trilhos Pedestres das Terras dos Priolos

Com o objetivo de compreender se os trilhos pedestres são vectores de introdução de roedores nas Terras do Priolo estamos a avaliar a variação sazonal da distribuição roedores e a sua relação o tráfego de pessoas e uso dos trilhos. 

No passado mês de maio foram instaladas 243 estações de monitorização nos Trilhos Pedestres da Algarvia, Graminhais e Lomba da Fazenda - Pico da Vara. Cada estação de iscagem é um tubo de PVC que permite a entrada de roedores e impede a entrada de coelhos. As estações são presas com arame a duas estacas de madeira, de forma a sobrelevar a estação de iscagem do chão, impedindo a acumulação de água no seu interior e a possível remoção, por parte de animais ou de intempéries.

Autor: Maria Guedes

Os iscos são feitos de uma mistura não tóxica de parafina e manteiga de amendoim (9:1). A parafina e a manteiga de amendoim (usada como atractivo) foram derretidas e moldadas a covetes de gelo com um pequeno arame para fixar à estação de iscagem. Os iscos são montados num dia e recolhido no dia seguinte. As dentadas dos roedoes ficam registados no cubo de cera conseguindo-se diferenciar entre murganho e rato. 

Autora: Luís Ferreira

Os primeiros testes foram realizados em Maio e durante um ano o trilho vai ser estudado e comparado entre cada um deles. Os roedores também causam impactos nas populações de aves, predando os ovos e as crias de priolo Pyrrhula murina e o seu impacto também está a ser estudado. Haverá mais novidades para breve.

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