quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Distribuição, abundância e agregação das aves marinhas na frente sub-polar do Atlântico Noroeste durante o Verão

No âmbito do trabalho desenvolvido na ilha do Corvo tivemos a oportunidade de colaborar com o investigador Ewan Wakefield que agora resulta no seguinte artigo

O artigo vem no seguimento da expedição científica liderada pelo investigador e sua equipa ao Atlântico Noroeste e que resultou na proposta para Área Marinha Protegida da Corrente do Atlântico Norte e Monte Submarino Evlanov (NACES) à OSPAR. O artigo serve assim como informação base para a área em questão e focou-se particularmente em 4 espécies de aves marinhas, o Cagarrro-de-coleira Ardenna gravis, a Pardela-preta Ardenna grisea a nidificar no Atlântico Sul, em particular no arquipélago de Tristão da Cunha e nas Falklands/Malvinas e no Cagarro Calonectris borealis e no Fulmar Fulmarus glacialis que nidificam no Atlântico Norte, por serem as espécies mais abundantes e mais associadas à área em questão, tendo ainda a presença em menor número do painho-de-cauda-forcada Hydrobates leucorhous. 

De uma forma geral os censos de mar confirmaram a elevada abundância de aves marinhas na área, as espécies distribuem-se de acordo com as massa de água, e algumas estão associadas às frentes oceânicas e eddies, maior produtividade em áreas oceânicas, a abundância é mais elevada comparativamente com o seguimento por GPS, uma vez que uma grande percentagem dos indivíduos podem ser imaturos e a amostra de aves seguidas não é muito elevada.

AMP NACES proposta à OSPAR. Fonte: Wakefield et al., 2021




Sem comentários:

Enviar um comentário