quinta-feira, 26 de agosto de 2021

SPEA colabora em projeto de Herbário Comunitário

A SPEA Açores irá colaborar no projeto de criação de um Herbário Comunitário, submetido pelo técnico Bruno Márquez, arquiteto chileno, ao programa-piloto Mão em Mão no âmbito da candidatura "Azores 2027" de Ponta Delgada a Capital Europeia da Cultura. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre a flora nativa e endémica dos Açores e, desse modo, divulgar o património natural do arquipélago, a partir do Nordeste, em São Miguel. A proposta conta com o envolvimento da SPEA e da Câmara Municipal do Nordeste.

Este projeto tem como principal objetivo aprofundar o conhecimento sobre a flora nativa e endémica dos Açores, como uma forma de divulgar o património natural do arquipélago. Esta proposta contém uma etapa da elaboração do conhecimento e outra da divulgação do mesmo. 

O projeto propõe a elaboração de um Herbário Comunitário para a SPEA, através do trabalho de campo e a recolha dos espécimes, como uma via para a construção e a formalização do conhecimento a partir da própria experiência e relação com o território. 




A equipa de trabalho que integrará a realização deste herbário é Bruno Márquez, Arquiteto, Naturalista e Diretor do projeto, Yasmin Redolosis, Bióloga e especialista encarregada da área botânica do projeto, e Daniel Foley, Técnico Audiovisual encarregue da área da comunicação do projeto. O projeto também inclui o apoio e a colaboração da SPEA, entidade que ajudará com alguns materiais, comunicação e espaços para desenvolver o trabalho, e a Câmara Municipal do Nordeste, que facilitará uma sala para realizar a exposição final do projeto. 

Esta proposta surgiu a partir da vontade de conhecer o território e poder introduzir dinâmicas ecológicas e estratégias de coabitação com a biodiversidade, através de propostas que sejam elaboradas em contextos naturais. Para isso, torna-se fundamental poder alargar o campo do conhecimento, quer isto dizer, conhecer o território e quais são as suas relações ecossistémicas para poder projetar e habitar de forma mais sustentável. 

Ante esta mudança de paradigma é imprescindível este tipo de iniciativas e projetos que promovam trabalhos interdisciplinares e em conjunto com a comunidade, para poder aumentar a sensibilidade e o conhecimento na comunidade que habita nesse lugar. 

Isto é importante porque compartilhamos o mesmo espaço com a natureza e dependemos dessas relações e serviços ambientais, pelo que é fundamental criar um sentido de pertença nos habitantes com o seu próprio património cultural e natural do qual são partícipes, enquanto organizam o seu espaço e criam relações com seu território.

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