quinta-feira, 9 de abril de 2020

O som para saber quantos há?

A nossa equipa está neste momento a analisar a informação dos últimos 3 anos no âmbito do projeto LuMinAves e Mistic Seas II para estimar a abundância através da monitorização acústica passiva. Esta informação é recolhida com as unidades de gravação autónomas (ARUs) e calibrada com a captura-marcação-recaptura com recurso a redes verticais, baseada na premissa de que o número de cantos corresponde ao número de ninhos e consequentemente, casais reprodutores. 

Equipa a preparar-se para uma ida ao campo no ilhéu da Vila, Santa  Foto: Elizabeth Atchoi

Espera-se com este método estimar quantos painhos-de-monteiro Hydrobates monteiroi e painho-da-madeira Hydrobates castro há nas principais colónias nos Açores e atualizar a informação existente. Aplicando assim uma metodologia uniforme e de baixo custo que poderá ser implementada no futuro e a longo prazo contribuindo para o aumento do conhecimento das espécies e das alterações do estado das populações promovendo a sua conservação e as medidas necessárias a implementar para proteger as espécies que representam o som dos Açores.

Painho-da-madeira
Painho-de-monteiro

Para terminar, um agradecimento especial a todos os que contribuíram para a recolha de informação e apoio nos trabalhos de campo, desde os Parques Naturais de ilha, Hotel Ocidental (Carlos Mendes), Clube Naval de Vila Franca do Campo e um especial à nossa colega e terceiro elemento desta equipa maravilha, Elizabeth Atchoi (FRCT/DRAM/OKEANOS). 

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