A equipa de SPEA Açores, em colaboração com o CIBIO, volta a fazer trabalhos de amostragem com insetos noturnos em áreas protegidas, desta vez na Ilha do Corvo.
Foto: Emmanuel Berrilli (University of L'Aquila)
Nesta pequena, mas essencial ilha para a conservação da natureza, fizeram-se um total de 6 pontos de amostragem, 4 nas áreas protegidas da Rede Natura 2000 do Corvo e 2 na recentemente apresentada Reserva Biológica do Corvo (RBC).
Foto: Yasmin Redolosis (SPEA)
Entre estas áreas, foi observada uma diferença significativa entre a vegetação, predominantemente da orla costeira na RBC, com grande número de espécies de urze (Erica azorica), vidália (Azorina vidallii), cubres (Solidago azorica) e bracel (Festuca petraea).
Fotos: Yasmin Redolosis (SPEA)
Enquanto que no Caldeirão do Corvo, predominam os pastos húmidos e de altitude com presença de Musgão (Sphagnum sp.)
Foto: Sara Nunes (CIBIO)
Esta equipa esteve a capturar as espécies de insetos noturnos utilizando armadilhas luminosas e um método complementar chamado winerope. Principalmente se capturaram insetos atraídos pelas armadilhas luminosas, destacando-se as borboletas noturnas como as mais capturadas.
Fotos: Yasmin Redolosis (SPEA)
Fiquem atentos às próximas noticias de SPEA Açores já que depois desta captura, os indivíduos serão triados e identificados para depois inventariar e finalmente, teremos novas listagens das espécies que são atraídas pelas luzes artificiais. Este trabalho é essencial para a compreensão da distribuição destes insetos e como os mesmos são afetados pela poluição luminosa.
Estes estudos, abrangidos pelo projeto LIFE Natura@night, contribuirão para um aumento da informação disponível sobre este e outros grupos animais nas áreas protegidas dos Açores, Canárias e Madeira.
Foto: Daniel Rodriguez Foley
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