sexta-feira, 15 de novembro de 2024

200 voluntários ajudaram a SPEA a salvar cerca de 900 cagarros

Como vem sendo habitual, a SPEA apoiou a Campanha SOS Cagarro, que é coordenada pela Direção Regional de Políticas Marítimas do Governo dos Açores, realizando brigadas de salvamento de cagarros juvenis acidentados na ilha do Corvo, Vila Franca do Campo, Nordeste, Povoação e Faial da Terra. No total foram recolhidas cerca de 900 aves com a ajuda de cerca de 200 voluntários.



Na ilha do Corvo foram organizadas brigadas em colaboração com o Parque Natural da ilha do Corvo, contando com 14 capitães de brigada e 15 voluntários regulares, entre as crianças da ilha, que recolheram 260 aves. Em Vila Franca do Campo participaram 82 voluntários que ajudaram a recolher 488 aves, sendo que algumas delas foram trazidas de outros locais, nomeadamente Água d’Alto e Lagoa. A instalação de hotéis de cagarro por parte da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, pelo segundo ano consecutivo, ajudou em muito ao resgate e ao envolvimento de cidadãos anónimos que também colaboraram nos resgates. 



Na Povoação e Faial da Terra foram salvas cerca de 50 aves em cada local, também com ajuda de hotéis instalados pela Câmara Municipal da Povoação. Finalmente, no Nordeste, entre a SPEA e a PSP de Nordeste, foram recolhidas e libertadas 35 aves.

Libertação com EB/JI Escola Básica JI Monsenhor João Maurício Amaral Ferreira

Libertação em alto mar com o Clube Naval da Povoação

Como novidade, este ano, no âmbito do projeto Educar para a Biodiversidade financiado pelo Fundo Ambiental e da Estratégia Nacional de Educação Ambiental foram realizadas formações para grupos de jovens que também realizaram brigadas em outros locais, nomeadamente a Pedreira no Nordeste, Maia e Livramento.

Brigadas na Pedreira

Brigadas no Livramento

Ainda em Vila Franca do Campo, foi testada a realização de um protocolo de triagem e primeiros socorros nas aves recolhidas de modo a avaliar melhor o que poderá ser feito para melhorar o bem-estar destas aves acidentadas e melhorar o seu prognóstico e possibilidades de libertação.

A SPEA agradece a todos os voluntários que contribuíram para esta campanha, assim como às Câmaras Municipais do Corvo, Vila Franca do Campo, Povoação e Nordeste, ao Parque Natural de Ilha do Corvo, ao Parque Natural de Ilha de São Miguel e à Lotaçor pelo apoio nas campanhas e pela redução de iluminação pública que contribui para a redução das quedas destas aves. Agradecemos ainda ao Clube Naval de Vila Franca do Campo pela cedência do espaço, à empresa Terra Azul pelo apoio durante toda a campanha, especialmente no início e no fim, assegurando brigadas diárias na zona da marina e porto de pescas e ao Solar Branco Ecoresort.


Fotos: Tânia Pipa, Catarina Sousa, Ana Mendonça, Andreia Amaral e Azucena de la Cruz

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Açores apagam as luzes para salvar cagarros

Pelo quinto ano consecutivo, a ilha do Corvo realiza, de 27 a 31 de outubro a partir das 21h e de 1 a 9 de novembro a partir das 00h, um apagão geral da iluminação pública para salvar Cagarros (Calonectris borealis). Esta é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e da Câmara Municipal do Corvo, e este ano conta ainda com um grupo de ação que prestará apoio à implementação da Campanha SOS Cagarro na ilha de 23 de outubro a 9 de novembro. 

Foto: Andreia Amaral

Para além do Corvo fazer um apagão geral das suas luminárias, são muitas as entidades e municípios por todo o arquipélago dos Açores que se associam à Campanha SOS Cagarro e reduzem a sua iluminação em zonas críticas para o cagarro. Na Ilha de São Miguel, várias localidades realizam apagões parciais, nomeadamente Vila Franca do Campo, Vila da Povoação, Faial da Terra e pela primeira vez, Vila do Nordeste. Também entidades como a Lotaçor e a EDA juntam os seus esforços para contribuir para tornar as noites mais seguras para os cagarros. 

Foto: Tânia Pipa

Esta medida, levada a cabo durante o período crítico de emancipação dos juvenis de cagarro, pretende minimizar o impacto da poluição luminosa nos primeiros voos destas aves, e aumentar o conhecimento disponível sobre o impacto desta ameaça nos juvenis de cagarro ao abandonar o ninho e nos primeiros dias da sua vida, período sobre o qual há pouca informação. 

Foto: Tânia Pipa

Ao abandonar o ninho, em outubro-novembro, os juvenis de cagarro são atraídos pelas luzes das nossas vilas e cidades, ficando desorientados e acabando por cair por terra, podendo ser predados por cães e gatos, sofrer colisões e ferimentos ou mesmo desidratação e até correr o risco de atropelamento. Fatores estes que podem pôr em risco e diminuir a sua probabilidade de atingirem a idade adulta, não só nos Açores, mas também na Madeira e nas Canárias.  

“Para além dos apagões e brigadas de resgate já habituais, nos Açores têm vindo a ser instalados os chamados “hotéis de cagarros”, onde se podem encontrar caixas vazias para resgatar um cagarro ou deixar uma caixa com o cagarro resgatado. Mas convém não esquecer de enviar mensagem ao responsável pelo “hotel” com informação sobre o resgate. Estes hotéis de apoio às brigadas podem ser encontrados em várias ilhas do arquipélago incluindo Corvo, Graciosa, Faial, e em São Miguel.  Para além destes, estamos a fazer um esforço para capacitar os jovens para que possam realizar brigadas e libertações adequadamente no âmbito do projeto Educar para Conservar financiado pelo Fundo Ambiental. Queremos jovens mais ativos na conservação da Natureza “, informa Azucena de la Cruz, coordenadora da SPEA Açores.  

Foto: Tânia Pipa

No caso do Corvo, estas ações estão integradas no Laboratório de Poluição Luminosa instalado naquela ilha e em diversas ações do projeto LIFE Natura@night e são um exemplo a nível mundial, pois minimizam o impacto desta ameaça e aumentam o conhecimento contribuindo para a implementação da Estratégia Macaronésica para a mitigação de uma das ameaças prioritárias para as aves marinhas na Região.  

Ainda no Corvo, este ano a campanha irá ainda contar com a colaboração ativa de 14 voluntários (além das crianças e jovens corvinos), que irão apoiar ativamente o Parque Natural da ilha e a SPEA na implementação da Campanha SOS Cagarro e na monitorização do apagão geral. 

Foto: Tânia Pipa

A Campanha SOS Cagarro é coordenada pela Direção Regional das Políticas Marítimas e apoiada pela SPEA, através dos vários projetos de conservação de aves marinhas a decorrer nos Açores, nomeadamente, LIFE Natura@night, LIFE IP Azores Natura e Fundo Ambiental. 

“Salve um Cagarro. Faça um Amigo!”

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

SPEA participa na formação em Primeiros Socorros para Aves Marinhas

Nos passados dias 14 e 15 de outubro decorreu, em Ponta Delgada, uma ação de formação de primeiros socorros e reabilitação de aves marinhas organizada pela Direção Regional de Políticas Marinhas, no âmbito do projeto Life IP Azores Natura, com o apoio da Universidade dos Açores e da Associação Aldeia.


Fotos: SPEA

Esta ação de formação contou com 2 técnicos do Centro de Recuperação de Animais Selvagens da Ria Formosa (RIAS), o médico veterinário Paulo Martins e a Bióloga Soraia Guerra, que apresentaram o trabalho do RIAS e abordaram temas como captura, contenção, transporte, exame físico, diagnóstico, estabilização e primeiros socorros em aves marinhas. Decorreu também uma componente prática para a técnica de contenção e maneio, realização de ligaduras e administração de medicação, tendo os participantes a oportunidade de treinar estes procedimentos em cadáveres. 


A formação contou também com a participação da bióloga Miriam Cuesta Garcia, da Direção Regional de Políticas Marinhas, que se focou na revisão sobre a ecologia do cagarro e de outras aves marinhas dos Açores, e ainda da médica veterinária Catarina Sousa, técnica da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, que apresentou uma proposta de atuação de triagem para aves marinhas acidentadas para a Região Autónoma dos Açores.

As próximas ações de formação irão decorrer nas Flores (17 e 18 de outubro) e no Faial (21 e 22 de outubro) e estão especialmente direcionadas a vigilantes da natureza, médicos veterinários, biólogos, técnicos de conservação ambiental e também a alunos universitários.

O objetivo desta ação de formação, a decorrer nos 3 grupos do arquipélago dos Açores, assenta, para além na formação dos técnicos, na criação de uma atuação em rede no arquipélago perante aves marinhas acidentadas, ou qualquer outro grupo de aves ou animal protegido na Região. Para isso, decorrerão também nos dias 24 a 27 de outubro, debates online dos casos presenciados pelos técnicos na campanha SOS Cagarro em todas as ilhas do arquipélago, moderados pelos membros da equipa do RIAS, para a discussão de diversos problemas e situações que decorram durante a campanha, e para a partilha experiências e conhecimentos de modo a melhorar a resposta às aves selvagens feridas na Região.

Fotos: RIAS

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Porque caem os cagarros?

Todos os anos, nos meses de outubro e novembro, assistimos a quedas de cagarros que ficam desorientados e acabam por cair e ficar vulneráveis a vários perigos em terra. Mas por que motivo são os cagarros afetados desta forma?

Foto: Beatriz Martins

Os cagarros fazem parte do grupo dos Procellariformes, aves marinhas pelágicas que passam a maior parte da sua vida em alto mar, cruzando os oceanos em busca de alimento e apenas regressando a terra para nidificar. São grandes navegadores que usam o mapa celeste para se orientar nas suas movimentações. No geral, estas aves têm hábitos noturnos quando estão em terra e estão perfeitamente adaptadas a essa realidade. Um bom exemplo disto são os seus olhos, especialmente sensíveis à luz, principalmente a luzes com tonalidades brancas no espectro do azul como é o caso das lâmpadas acima dos 2200 Kelvins. 

Com o evoluir da tecnologia e aumento dos centros urbanos, estas aves têm de lidar cada vez mais com a intensificação da poluição luminosa gerada pelo aumento progressivo da iluminação artificial que se foca mais na eficiência energética sem ter em atenção ao impacto destas alterações na biodiversidade noturna, que encontramos nas nossas vilas e cidades. Isto é muito notório no caso dos juvenis de cagarro.

Foto: Beatriz Martins

Entre 15 de outubro e 15 de novembro, os juvenis de cagarro saem dos ninhos, tentam os seus primeiros voos e começam as suas primeiras tentativas de migração. Normalmente, dirigem-se para zonas mais quentes mais a sul, procurando juntar-se aos seus progenitores que, entretanto, já iniciaram esta grande viagem. Tratando–se de aves inexperientes, são mais, facilmente, atraídas pelo excesso de iluminação artificial das nossas vilas e cidades e ficam desorientadas podendo sofrer colisões e ferimentos, bem como ficar mais suscetíveis a atropelamentos, predadores, desidratação, subnutrição, exaustão. Por este motivo, precisam da nossa ajuda ! 

Em 2024, seja voluntário e contribua para salvar os cagarros, saiba como em https://www.centropriolo.com/soscagarro

Foto: Beatriz Martins

Educar para a Conservação

"Educar para a conservação" faz parte da missão da SPEA e é o novo projeto coordenado pela SPEA com financiamento do Fundo Ambiental, especialmente, direcionado aos docentes e educadores informais do nosso país.

É um projeto de curta duração que a SPEA promove com a intenção de contribuir para o envolvimento ativo de crianças e jovens na conservação da natureza através da capacitação e criação de materiais para docentes, educadores e comunidade escolar para a mitigação de ameaças como o lixo marinho e a poluição luminosa.

"Queremos jovens ativos na conversação da natureza mas também sabemos que é necessário capacitar os professores e educadores informais bem como dotá-los dos materiais necessários para que possam passar informação e dar o passo seguinte que é ser ferramenta de conservação eles próprios. " segundo Azucena de la Cruz , coordenadora da SPEA.

Para isto o projeto aposta em 3 eixos principais: CAPACITAR, DESENVOLVER FERRAMENTAS  e ENVOLVER NA AÇÃO que incluem dar formação a docentes e educadores em várias regiões de Portugal, desenvolver e produzir materiais educativos diversos (contos, jogos, cadernos pedagógicos, kits de voluntariado, etc.) e disponibilizá-los digital e fisicamente às escolas e grupos de animação de tempos livres e promover a modo de exemplo, realização de ações de voluntariado ambiental com crianças e jovens. Ainda, este projecto formará os alicerces para a continuação destas acções (de formação), envolvendo os docentes e educadores no trabalho de conservação da SPEA e tornando-os numa parte activa da disseminação desse trabalho e na ligação à natureza.


Mantenha-se informado com a newsletter SPEA e inscreva a sua turmas nas atividades propostas pela SPEA em breve! 


quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Açores recebem pela primeira vez a exposição “Por Uma Noite Com Mais Vida”

A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) inaugurou, no passado dia 13 de setembro, a exposição “Por uma Noite com Mais Vida”, que está patente no núcleo de Santo André do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada.

Esta exposição, criada no âmbito do projeto LIFE Natura@Night,  conta com o apoio do Museu Carlos Machado e tem como objetivo principal promover o conhecimento sobre a ameaça da poluição luminosa e os seus impactes na biodiversidade noturna e na saúde humana em geral. Pretende-se alertar a comunidade para o problema e divulgar o trabalho que está a ser realizado nos Açores pelos vários parceiros deste projeto que tem ações a decorrer em toda a Macaronésia.


Foto: Sandra Bairos

Citando a coordenadora da SPEA Açores, Azucena de la Cruz, “é fundamental falar sobre esta temática que nos afeta a todos e da qual podemos ser parte da solução. A poluição luminosa afeta espécies e grupos de animais que associamos à noite, tais como as aves marinhas, insetos, morcegos, entre outros, mas também afeta os humanos, tanto a nível financeiro, devido ao desperdício existente, mas também a própria qualidade de vida. Com esta exposição vamos chegar mais longe na divulgação tanto dos impactos mas também das soluções de mitigação.”

Foto: Sandra Bairos

“Por uma noite com mais vida” pode ser visitada de terça a domingo das 10h às 18h, integrada no circuito expositivo do núcleo de Santo André do Museu Carlos Machado nos próximos meses. A SPEA sugere também a visita à instalação sonora Cagarros “Assembly - A jangada” da artista Ellie Ga, criada com o apoio do Museu Carlos Machado, e que complementa a visita a esta exposição.

A SPEA agradece a colaboração e apoio do Museu Carlos Machado na produção e divulgação desta que será mais uma ferramenta de educação ambiental do Projeto LIFE Natura@Night que, nos Açores, conta com a Direção Regional das Políticas do Mar, a Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa e a Câmara Municipal do Corvo como parceiros.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Mudanças na iluminação pública para proteger a Biodiversidade na ilha Graciosa

A Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa inaugurou, no dia 16 de Agosto, uma iniciativa pioneira nos Açores, uma área-piloto de iluminação pública biodinâmica no Carapacho.

Foto: Yasmin Redolosis

A SPEA e a Câmara Municipal de Santa Cruz de Graciosa têm vindo a desenvolver uma série de ações conjuntas, desde 2022, no âmbito do projeto LIFE Natura@night. Destacando a criação do primeiro 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐜𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐢𝐥𝐮𝐦𝐢𝐧𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐮́𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚 (𝐏𝐃𝐈𝐏) e implementação de várias 𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐩𝐢𝐥𝐨𝐭𝐨 com o objetivo de dar a conhecer a problemática da poluição luminosa à população e reduzir o seu impacto em espécies e ecossistemas, bem como no próprio ser humano.

Com o apoio da Electricidade dos Açores, a Câmara Municipal da Graciosa colocou um total de 32 luminárias, equipadas com tecnologia biodinâmica (sistema BSC Biodynamic Spectrum Control), que permite alterar a temperatura da cor e intensidade adaptando segundo as necessidades da população e uso sustentável da mesma. Neste caso, esta nova iluminação poderá ser programada para apresentar uma cor de luz mais branca ao início da noite (~3000K), tornando-se mais “quente” (amarela) ao longo da noite (~1800K) e também poderá reduzir a intensidade da mesma ao longo da noite. Deste modo, o impacto da iluminação artificial na biodiversidade e nas pessoas será reduzido, permitindo também poupanças de energia significativas. 

Foto Mudança de luz 
Foto: RTP Açores

Para celebrar este compromisso, foi inaugurada também a primeira mesa interpretativa com informação alusiva ao projeto LIFE Natura@night dos Açores no Miradouro do Torreão do Carapacho, próximo da área piloto, onde foi possível apreciar a iluminação biodinâmica instalada.

Foto: Yasmin Redolosis

Para além de Santa Cruz de Graciosa, mais nove municípios da Macarónesia estão unidos para combater a poluição luminosa. No momento, ações como estas estão a ser replicadas nos Açores (Graciosa e Corvo), duas em Canárias e cinco na Madeira. 

Esta iniciativa da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, que instalou as primeiras luminárias com estas características dos Açores, pretende ser um exemplo para outros municípios da Região de que é possível garantir a visibilidade e segurança das pessoas, ao mesmo tempo que se protege o ambiente e a biodiversidade e ainda se poupa energia.

Juntos, podemos proteger a noite e preservar o céu noturno!

C:\Users\yass_\AppData\Local\Microsoft\Windows\INetCache\Content.Word\Vista desde o Farol do Carapacho_ Yasmin Redolosis..jpgFoto: Yasmin Redolosis.

O projeto LIFE Natura@night procura mitigar a poluição luminosa e os seus efeitos na biodiversidade noturna. A alteração da iluminação pública nos municípios parceiros do projeto, são medidas de minimização efetivas a serem aplicadas durante o ano 2024.

Mais informação em www.naturaatnight.spea.pt.