sexta-feira, 21 de abril de 2017

Não-me-esqueças continua a proliferar no Corvo 2017

Desde 2014, ano em que começamos a produzir a rara não-me-esqueças Myosotis azorica na ilha do Corvo, depois de termos estimado a sua população em cerca de 50 plantas em redor da cumeada do Caldeirão do Corvo, temos vindo a transplantar as plantas para uma zona protegida por uma vedação (em parceria com o Parque Natural de ilha) que impede a entrada de cabras e ovelhas assilvestradas. Neste momento, estão já 35 novas plantas no local que se juntam às restantes encontradas em 2014. Plantas estas que tem vindo a contribuir para o aumento da população, assim como, para a sua dispersão.

Não-me-esqueças plantada em 2016.

Não-me-esqueças plantada em 2017.
Fotos: T.Pipa

O próximo passo é aumentar os locais de transplantação, de modo, a aumentar a distribuição da não-me-esqueças continuando assim a contribuir para a preservação desta rara planta endémica do Grupo Ocidental.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

III Atlas das Aves Nidificantes já começou nos Açores

A SPEA, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o Laboratório de Ornitologia da Universidade de Évora, o Serviço do Parque Natural da Madeira e várias outras organizações que se juntaram ao projeto, vão avançar em 2017 com os trabalhos de campo do III Atlas das Aves Nidificantes de Portugal, que começaram nos Açores no dia 1 de abril.

Este projeto surge da necessidade de fazer-se um novo levantamento completo da distribuição e abundância das aves reprodutoras em todo o território nacional .

A tarefa é grande e difícil, mas os ornitólogos portugueses têm dado provas de conseguir o que muitos consideram impossível. Um projeto desta envergadura necessita da participação de todos os observadores de aves, profissionais e amadores, nomeadamente nas visitas sistemáticas às quadrículas, e todos estão convidados a participar!




Inscrições
As inscrições para participar como voluntário, nomeadamente nas visitas sistemáticas às quadrículas, já estão abertas. Para participar, agradecemos contacte diretamente o Responsável Regional (Rúben Coelho), ruben.coelho@spea.pt ou 914212449. Depois da inscrição será contactado para atribuição de quadrículas e envio de informação mais detalhada.

Metodologia de campo
A metodologia será baseada na apresentação dos dados em quadrículas de 10 km x 10 km e no registo das observações em tétradas de 2 km x 2 km, estando prevista a recolha de registos pontuais de nidificação (não sistemáticos), registos sistemáticos às quadrículas e, para muitas espécies serão efetuados censos dirigidos. 

Nos Açores

Nos Açores existem 18 quadriculas que ainda estão disponíveis. Se está interessado em participar e ficar responsável por uma destas quadriculas, por favor informe-nos do seu interesse.

A sua participação é muito importante! Ajude-nos também a divulgar esta iniciativa!

Reunião inicial de coordenação do projeto INTERREG LuMinAves

A SPEA Açores faz parte do recente projeto INTERREG LuMinAves que visa reduzir os efeitos nocivos da luz artificial sobre as populações de aves marinhas. Entre 5 e 7 de abril, os vários parceiros dos Açores (Direção Regional dos Assuntos do Mar, Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia) e da Madeira (SPEA Madeira e Instituto das Florestas e Conservação da Natureza-RAM, este último não esteve presente) estiveram reunidos nas Canárias com o principal beneficiário do projeto, a Sociedad Española de Ornitología (SEO/BirdLife). Participam ainda no projecto a Viceconsejería Medioambiente del Gobierno de Canarias, o Cabildo de Tenerife, o Cabildo de Fuerteventura, o Instituto de Astrofísica de Canarias, Câmara Municipal do Corvo, Empresa da Electricidade da Madeira e Electricidade dos Açores.


Nesta reunião inicial de coordenação foram discutidos os melhores métodos para levar a cabo ações como o censo das populações de aves marinhas nas colónias de cria, a criação de uma base de dados de aves marinhas encandeadas consensual para os três arquipélagos, a melhoria da rede de recolha de aves marinhas desorientadas e das infraestruturas de apoio, e a elaboração de mapas de sinistralidade e de contaminação luminosa.


Estas e outras ações serão iniciadas este ano e aguardaremos ansiosos pelos resultados!